"O que é requisitado de nós agora é uma nova era de responsabilidade"
Barack Hussein Obama, 44º presidente dos EUA em seu discurso de posse*
Ontem, dia 20 de janeiro de 2009, uma mudança radical aconteceu na capital dos EUA. Saiu de cena George W. Bush, o típico cowboy texano e um dos mais desastrosos presidentes americanos, para dar lugar à Barack Hussein Obama, filho de imigrante, o mais jovem e o primeiro presidente negro da história americana. A cerimônia de posse levou mais de 2 milhões de pessoas ao national mall em Washington. A multidão representava muito mais que os 80% de aprovação popular que o recém-empossado presidente detém. Representa a esperança de um povo.
Os 8 anos de governo Bush podem ser descritos como uma idade das trevas para os EUA. Nestes 8 anos, Bush assumiu um país com economia em ascensão e com credibilidade externa para devolvê-lo em crise financeira e desacreditado em sua política externa. Elegeu-se pela fraude e pelo medo. Invadiu o Afeganistão para não econtrar e capturar Osama Bin Laden e invadiu o Iraque para não encontrar armas químicas em seu território. Fez vista grossa para as graves violações dos direitos humanos na prisão de Abu Ghraib e desrespeitou determinações da própria ONU. Deixou de lado o diálogo e a negociação para usar a força e a imposição unilateral de interesses. Desrespeitou a própria constituição que jurou defender ao fortalecer o Executivo e aprovar medidas como o patriot act. Deixou a economia americana em ruínas e sua imagem no exterior (ainda mais) degradada. Este foi o governo Bush, uma verdadeira catástrofe.
Em seu discurso de posse, Barack Obama chama seus concidadãos a enfrentarem desafios reais, dentro e fora do páis. Relembra a história americana, combinando tradição e inovação em sua cerimônia de posse. Estabelece como metas a recuperação econômica, o fim da guerra do Iraque, a melhoria dos sistemas de saúde e educação do país, a renovação de sua infraestrutura e a retomada de sua credibilidade internacional pela negociação e pelo diálogo. Porém, o maior feito de Obama em sua posse não estava em suas palavras. A visão de milhões de americanos lotando a capital e gritando em coro o nome de seu presidente, além do silêncio durante o discurso demonstra o primeiro grande feito de Obama: a restauração da esperança do povo americano.
Obama fez milhões de jovens americanos irem às urnas para votar em um país onde o voto não é obrigatório. Fez os EUA registrarem recordes de participação eleitoral. Fez milhões de pessoas enfrentarem o frio de mais de zero grau do inverno apenas para vê-lo e ouvi-lo. Fez as ruas mais movimentadas do país se calarem para ouvir suas palavras. E o mais importante: fez americanos (e cidadão de todo o mundo) acreditarem em um futuro melhor.
A posse de Obama é uma revolução em si, pois há menos de 60 anos, negros e brancos não podiam dividir os mesmos espaços nos EUA. A segregação e o racismo não estavam apenas nos costumes, mas institucionalizadas nas próprias leis. Os negros lutaram por seus direitos e os conquistaram. Hoje, o posto mais alto da política norte-americana é ocupado por um negro, filho de um imigrante. Tamanha mudança demonstra a capacidade de realização de um povo em uma democracia, comparável apenas à eleição de Nelson Mandela após décadas de apartheid na África do Sul.
Na opinião de muitos americanos, a eleição de Obama representa a concretização final do sonho de Martin Luther King. Será que Obama conseguirá vencer os desafios a sua frente e recuperar o seu país de crises e guerras? Ainda é cedo para dizer. O que se pode dizer é que ele tem a fé do povo americano ao seu lado para fazê-lo.
Uma coisa é certa: o dia 20 de janeiro de 2009 entrou para a história. Foi o dia em que muitas pessoas viram um sonho realizado, suas esperanças renovadas, sua fé restaurada e um país inteiro mobilizado diante da simples figura de um homem.
Os 8 anos de governo Bush podem ser descritos como uma idade das trevas para os EUA. Nestes 8 anos, Bush assumiu um país com economia em ascensão e com credibilidade externa para devolvê-lo em crise financeira e desacreditado em sua política externa. Elegeu-se pela fraude e pelo medo. Invadiu o Afeganistão para não econtrar e capturar Osama Bin Laden e invadiu o Iraque para não encontrar armas químicas em seu território. Fez vista grossa para as graves violações dos direitos humanos na prisão de Abu Ghraib e desrespeitou determinações da própria ONU. Deixou de lado o diálogo e a negociação para usar a força e a imposição unilateral de interesses. Desrespeitou a própria constituição que jurou defender ao fortalecer o Executivo e aprovar medidas como o patriot act. Deixou a economia americana em ruínas e sua imagem no exterior (ainda mais) degradada. Este foi o governo Bush, uma verdadeira catástrofe.
Em seu discurso de posse, Barack Obama chama seus concidadãos a enfrentarem desafios reais, dentro e fora do páis. Relembra a história americana, combinando tradição e inovação em sua cerimônia de posse. Estabelece como metas a recuperação econômica, o fim da guerra do Iraque, a melhoria dos sistemas de saúde e educação do país, a renovação de sua infraestrutura e a retomada de sua credibilidade internacional pela negociação e pelo diálogo. Porém, o maior feito de Obama em sua posse não estava em suas palavras. A visão de milhões de americanos lotando a capital e gritando em coro o nome de seu presidente, além do silêncio durante o discurso demonstra o primeiro grande feito de Obama: a restauração da esperança do povo americano.
Obama fez milhões de jovens americanos irem às urnas para votar em um país onde o voto não é obrigatório. Fez os EUA registrarem recordes de participação eleitoral. Fez milhões de pessoas enfrentarem o frio de mais de zero grau do inverno apenas para vê-lo e ouvi-lo. Fez as ruas mais movimentadas do país se calarem para ouvir suas palavras. E o mais importante: fez americanos (e cidadão de todo o mundo) acreditarem em um futuro melhor.
A posse de Obama é uma revolução em si, pois há menos de 60 anos, negros e brancos não podiam dividir os mesmos espaços nos EUA. A segregação e o racismo não estavam apenas nos costumes, mas institucionalizadas nas próprias leis. Os negros lutaram por seus direitos e os conquistaram. Hoje, o posto mais alto da política norte-americana é ocupado por um negro, filho de um imigrante. Tamanha mudança demonstra a capacidade de realização de um povo em uma democracia, comparável apenas à eleição de Nelson Mandela após décadas de apartheid na África do Sul.
Na opinião de muitos americanos, a eleição de Obama representa a concretização final do sonho de Martin Luther King. Será que Obama conseguirá vencer os desafios a sua frente e recuperar o seu país de crises e guerras? Ainda é cedo para dizer. O que se pode dizer é que ele tem a fé do povo americano ao seu lado para fazê-lo.
Uma coisa é certa: o dia 20 de janeiro de 2009 entrou para a história. Foi o dia em que muitas pessoas viram um sonho realizado, suas esperanças renovadas, sua fé restaurada e um país inteiro mobilizado diante da simples figura de um homem.
Boa sorte Obama!
Luiz Gustavo Aversa Franco
Brasília, DF, 21 de janeiro de 2009
*leia o discurso de posse na íntegra em: http://espacolivreguga.blogspot.com/2009/01/discurso-de-posse-de-barack-obama.html
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