quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Aduana dos EUA pode confiscar eletrônicos

ADUANA ESTADUNIDENSE AGORA PODE CONFISCAR COMPUTADORES PORTÁTEIS.

Uma decisão da Corte Federal dos Estados Unidos deu às autoridades alfandegárias americanas o direito de analisar e mesmo copiar informações armazenadas em computadores portáteis de todos que cruzam as fronteiras do país.
Com a nova lei, fotos, textos, e-mails, planilhas financeiras e todo o tipo de documento guardado nos hard-drives de laptops e outros gadgets - como telefones celulares, Blackberries e iPods -, capazes de armazenar dados perderam o caráter de propriedade pessoal.

Confisco arbitrário - Privacidade? Propriedade intelectual? Que nada. A memória de computadores portáteis agora é tratada como bagagem. Poderá ser vasculhada nos aeroportos e portos do país norte-americano em guerra. E, mesmo sem prova de que qualquer delito possa estar sendo praticado pelo viajante, os oficiais de aduana têm respaldo legal para confiscar os equipamentos e nunca mais devolvê-los.

A Associação de Executivos de Viagens Corporativas, órgão que reúne várias entidades do setor de viagens de negócios de todo o globo, tentou recorrer da decisão diante do Senado americano. A contestação foi rejeitada. A lei permanece em vigor.
Diante disso, antes de embarcar para os Estados Unidos levando qualquer equipamento que possua memória, é bom fazer um back-up dos dados armazenados. Apague todo o conteúdo pessoal, ou sigiloso. E esteja preparado para até mesmo ter sua propriedade confiscada, sem muitas explicações
Aduana = alfândega.
É uma repartição governamental oficial de controle do movimento de entradas e saídas de mercadorias para o exterior ou dele provenientes, imcubida, inclusive, da cobrança dos tributos pertinentes


Autor desconhecido

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Fora Arruda X: Violência policial

O vídeo a seguri mostra a cena em que um anifestante foi agredido e preso pelo coronel da PMDF durante a manifestação de ontem na Praça do Buriti:

Violência Policial no ato Fora Arruda from Raul Cardoso on Vimeo.



Observem como os "homens de preto" do BOPE se amontoaram em volta do manifestante, como se o mesmo fosse um bandido perigoso.

Enquanto no Rio de Janeiro o BOPE existe para combater o tráfico, no Distrito Federal existe para a repressão dos cidadãos.

VERGONHA NACIONAL!!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

FORA ARRUDA IX: Violência desmedida

Enquanto manifestantes protestavam de forma pacífica na Praça do Buriti, em frente ao palácio de mesmo nome e sede do Governo do Distrito Federal (GDF), a Polícia Militar usou de extrema violência e truculência contra os manifestantes quando os mesmos passaram a ocupar pistas do Eixo Monumental. Usando de meios completamente desproporcionais como cavalaria, bombas de gás, balas de borracha e até mesmo o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), a PMDF reprimiu burta e violentamente a manifestação pacífica que pedia o impeachment do governador Arruda e a moralização da política no Distrito Federal.

Veja as imagens e os vídeos da violênica desmedida contra cidadãos comuns:


Polícia montada avança sobre manifestante


Foto e vídeos da repressão: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=2745


Brasília, 09 de dezembro (dia mundial do comabate à corrupção) de 2009




FORA ARRUDA VIII: Charge II

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

FORA ARRUDA VI: Funk da Caixa de Pandora

"Chega de tanta mentira,
de tanta enganação
O povo já não aguenta
falso político ladrão.
Bota dinheiro na meia,
também bota na cueca.
Ainda diz que é cristão,
isso é o falso profeta.
Enquanto o povo reclama,
tem gente saindo fora.
A Federal investiga,
é a Caixa de Pandora.
Eles dizem que o dinheiro
É pra comprar panetone
E a saúde piorando
Pobre morrendo de fome.
Escândalos e denúncias
Nos deixam envergonhados.
Não dá pra viver assim
Não dá pra ficar calado.
Precisamos ir pra rua
Pra ver se essa história muda
Todos de cara pintada
Gritando 'Fora Arruda'".

Autoria: MC Paulada

FORA ARRUDA V: Arruda e o PDOT - tiro no pé subornado

3/12/2009 - 06h20

Mensalão de Arruda atropela meio ambiente

"O PDOT é um verdadeiro tiro no pé dos habitantes de Brasília e uma mina de ouro para empresários, governantes e oportunistas"

A grave crise política que se instalou na capital federal desde a semana passada revela como os interesses e as ambições de particulares estão desqualificando a qualidade de vida da população. O inquérito da Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal sobre o esquema de corrupção envolvendo a alta cúpula do governo do Distrito Federal faz um breve relato sobre o jogo de interesses de construtoras e empresários do setor imobiliário na aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF (PDOT), um projeto – hoje lei – anômalo do ponto de vista ambiental.

O PDOT é um instrumento utilizado para organizar a ocupação nas cidades. Por ele, se define para onde é possível expandir a ocupação urbana, quais lugares não podem ser habitados por terem recursos naturais fundamentais, quais os pontos em que serão necessárias áreas de preservação para melhor gerir a vida nas cidades, e outras decisões estratégicas para manter uma melhor qualidade de vida para os moradores.

No documento da PF, Durval Barbosa, o mentor do escândalo, relata que Marcelo Carvalho, diretor do Grupo Empresarial Paulo Octávio (grupo do vice-governador, empresário do setor da construção e imobiliário), “foi um dos responsáveis pela distribuição dos valores arrecadados para pagamento de deputados distritais em razão da aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF”. Durval reforça que “o dinheiro era arrecadado entre as empresas que se beneficiaram com a aprovação do novo PDOT”.

A informação tem passado batida pela imprensa, muito provavelmente por falta de interesse (entre aspas) da mídia local e por ausência de conhecimento mais aprofundado sobre o assunto por parte da imprensa de outros estados. A questão é que o PDOT é um verdadeiro tiro no pé dos habitantes do Distrito Federal e arredores e uma mina de ouro para empresários, governantes e oportunistas do setor da construção civil e imobiliário. Uma herança que vem de governos anteriores, agravada pela gestão do ex-governador Joaquim Roriz, que tem muita culpa no cartório.

O PDOT foi aprovado pelos deputados distritais da Câmara Legislativa do Distrito Federal em dezembro do ano passado. Entre os distritais, estavam os quatro diretamente acusados de receber propina para aprovar matérias de interesse do Executivo local. Um deles, o presidente, agora licenciado, da Câmara, Leonardo Prudente, aquele que aparece em vídeo colocando dinheiro na meia, na época líder do governo. Outra, a deputada Eurides Brito, aquela que fecha a porta para receber bolos de dinheiro, também mostrado em vídeo. Eurides, inclusive, foi uma das relatoras do projeto do PDOT.

Foi ela quem deixou claro que a Câmara Legislativa ignoraria os questionamentos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) sobre o PDOT (Leia a recomendação do MP). Em março deste ano, quando os apontamentos do MP foram feitos, Eurides disse que descartaria qualquer possibilidade de alguma emenda aprovada pelos distritais não constar na redação final do PDOT. Assim o fez. Na ocasião, a deputada explicou que a redação final havia sido preparada com “todos os cuidados”.

E que cuidados foram esses? Os distritais tiveram o cuidado de desconsiderar um alerta feito pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), órgão do governo do DF, e da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), responsável pelo abastecimento de água da cidade. O alerta prevê escassez de água na região nas próximas décadas, caso as áreas previstas para expansão urbana no PDOT forem consolidadas. O alvo maior de críticas é o Setor Habitacional Catetinho, a ser construído em uma Área de Proteção de Mananciais (APM), com até 25 mil moradias.

Tomaram o cuidado também de transformar áreas rurais em área urbana sem considerar a capacidade de suporte e integridade dos ecossistemas naturais de cada localidade. Ao transformar a área rural em urbana, intensifica-se o povoamento local, aumentando o impacto humano, a quantidade de água utilizada, a deposição de lixo, o volume de esgoto, etc. Uma dessas áreas está localizada na reserva ambiental do Tororó, às margens da DF-140, onde estão construindo um condomínio de luxo da linha Alphaville.

Os deputados tiveram, na verdade, o cuidado de aprovar a construção de vários novos condomínios para a classe alta e média alta, ignorando que o déficit habitacional brasileiro está nas classes baixa e média baixa. Cuidaram também para dar a devida publicidade ao texto do PDOT. Realizaram 12 audiências públicas e três seminários sobre o plano diretor e, para o texto final, desconsideram as vozes contrárias e sumariamente aprovaram o projeto sem que a população conhecesse o texto final.

Os distritais tiveram ainda a sensibilidade apurada para descartar os pareceres de entidades ambientais, que explicitaram que não há necessidade de criar novas áreas de expansão urbana no Distrito Federal. Segundo estudo feito por Mônica Veríssimo, da Fundação SD – Sustentabilidade e Desenvolvimento, há no DF espaço urbano suficiente para abarcar o crescimento populacional dos próximos 12 anos. (Leia o parecer da fundação sobre os problemas do PDOT)

A população do DF e entorno soma cerca de 4 milhões de habitantes, com crescimento em razão de 100 mil pessoas por ano – uma das maiores taxas de crescimento populacional do país. Brasília se localiza no coração do DF e junto com Taguatinga, cidade-satélite da capital, concentra 80% dos postos de trabalho da região. Estima-se que 55% da economia local seja sustentada pelo funcionalismo público. Isso explica porque em meio à recente crise financeira mundial, o mercado de luxo em Brasília tenha crescido 20%.

Esse perfil de boa parte dos consumidores da capital, característica advinda do serviço público, também explica, em parte, a estratégia ambiciosa do setor da construção civil e imobiliário no DF. Não há crise, então empresas como JC Gontijo, cujo presidente é citado nos autos do inquérito, se aproveitam de uma renda estável para parcelar o DF, com lucro garantido. A preços exorbitantes vendem uma quitinete na planta por meio milhão, em um bairro que está sendo construído em área que era reserva indígena (Setor Noroeste).





É muito imprudência e sujeira para uma única Caixa de Pandora. Brasília está à venda sem consentimento da população. Os argumentos técnicos para desqualificar o PDOT já estavam explícitos, faltava apenas um escorregão dos grandes para evidenciar o esquema político/empresarial por trás da aprovação de tal anomalia. Portanto, o PDOT tem que ser anulado, total ou parcialmente, por ser um impacto ambiental, urbano, patrimonial e cultural de dimensões calamitosas.

O Ministério Público deve aproveitar a conjuntura e entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo para derrubar esse plano diretor. Como alertou Mônica Veríssimo, “o PDOT é uma peça-chave para a questão de toda essa roubalheira do governo Arruda”. A União também não pode se esquivar dessa responsabilidade. O Distrito Federal está dentro da APA do Planalto Central (Área de Proteção Ambiental), que é área da União.

Diante de tudo isso, para os que ainda conseguem acreditar no futuro, deixo um pouco de esperança no fundo dessa Caixa de Pandora. Termino esse artigo citando versos do idealizador de Brasília, JK (Juscelino Kubitschek), nos tempos em que essa terra ainda não estava concretizada: “Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino”.

Saiba mais sobre a aprovação do PDOT

Gilmar Mendes libera sanção de polêmico projeto de Arruda - 25/4/2009

Parlamentares publicam manifesto contra Pdot do DF - 21/12/2008

Emenda ao Pdot do DF garante lote de graça para servidores - 20/12/2008

Lideranças do DF declaram guerra ao PDOT - 16/12/2008

Criação de setor que ameaça água do DF é aprovada - 15/12/2008

Plano Diretor de Arruda é aprovado em definitivo - 13/12/2008

Arruda ignorou laudo ambiental do presidente do Ibram - 12/12/2008

Arruda aprova projeto que ameaça abastecimento do DF - 12/12/2008

Sem apoio, Arruda adia discussão sobre novo plano diretor - 18/11/2008

O novo plano de Arruda - 17/11/2008



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“Outro mundo não só é possível, como já está a caminho.
Provavelmente muitos de nós não estaremos aqui para saudá-lo,
mas num dia silencioso, se escuto cuidadosamente,
posso ouví-lo respirar.” (Arundhati Roy)
"Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição..."

FORA ARRUDA IV: O novo rei de Brasília

FORA ARRUDA III: Deus nos Arruda!

Em Brasília está um "Deus nos Arruda"!

O Arruda é governador do DF: Detrito Federal! Filmaram ele pegando propina, um maço de dinheiro! DEM também quer dizer: Deu Em Merda. Aí ele diz que era para distribuir panetone. Dava pra comprar a Bauducco! Panetone sabor chulé!

Temos um panetone para mostrar:



Depois disso ninguém vai mais querer usar folha de arruda: não vai dar sorte, vai dar um azar...

Temos um flagrante do Rodrigo Maia, presidente do Deu Em Merda:


Aquele político que escondeu dinheiro na meia, o Leonardo Prudente, é autor de uma lei chamada "Nota Legal". Só se for a de cem, né? Rarará. Olha a prova aí:


Agora em Brasília assaltante não fala mais "mãos ao alto". Agora é "meias pra baixo". Rarará.

E o DEM mudou de nome de novo: agora vai ser RECEBEM. Rarará.

A frase do dia, que resume tudo o que acontece na política: "O DEM leva na meia, o PT leva na cueca e o povo leva no rabo". Rarará.

E agora uma charge que explica essa mudança da cueca pra meia, na hora de guardar o dinheiro. E outra que fala mais do Arruda com o "paineltone", olha aí:



O próximo vídeo que devia aparecer era de uma gostosona guardando o dinheiro no cofrinho! Rarará.

E olha mais uma charge aí: