quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Em tempos de crise...

Autor desconhecido. Não sei se a história é verdadeira, mas a moral da história sem dúvida o é!

Veja só como a matemática é interessante:


Maio de 2009, numa cidade litorânea do RS, muito frio e mar agitado, a cidade parece deserta.
Os habitantes, endividados e vivendo as custas de crédito. Por sorte chega um gringo rico e entra num pequeno hotel.
O mesmo saca uma nota de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$ 100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
Este, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo.
O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário liquidar sua dívida.
O veterinário, com a nota em mãos, vai até a zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde, as vezes, levava seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações, e paga a conta.
Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede a nota de volta, agradece mas diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.
Ninguém ganhou nenhum vintém, porém agora toda a cidade vive sem dívidas e começa a ver o futuro com confiança!
Moral da história: Quando circula o dinheiro, não há crise!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A Cara do Brasil - Delis Ortiz

E ainda chamam os brasilienses de corruptos...

" Outro dia, ao chegar ao Rio de Jane iro, tomei um taxi.

O motorista, jeito carioca, extrovertido, foi logo puxando papo, de olho
no retrovisor.
- A senhora é de Brasília, não é?
- Sim - respondi.
- É, eu a reconheci. E como é que a senhora aguenta conviver com
aqueles ladrões lá do Planalto Central? Não deve ser moleza.
O sujeito disparou a falar de políticos, do tanto que eles são
asquerosos, corruptos... Desfiou um rosário de adjetivos comuns à
politicagem nacional.
Brasília é o palco mais visível dessas mazelas e nem poderia
deixar de ser. Afinal, o país inteiro olha para lá. O taxista era só
mais um crítico, aparentemente atento. Ele sabia dar nomes aos bois que
pastavam tranquilamente no orçamento da união, que se espreguiçavam
impunimente sob a sombra da imunidade parlamentar ou de leis feitas em
benefício próprio. E que, de tempos em tempos, se refrescavam nas águas
eleitoreiras.
O carro seguia em alta velocidade; a distância parecia esticada.
Vi uma bandeira três disparada.
Lá pelas tantas, quando já estávamos dentro de um segundo túnel
escuro, o condutor falante sugeriu um "dia sem corrupção".
- Já pensou - disse ele - se uma vez por ano esses homens não
roubassem?
- Interessante! - a exclamação me escapou aos lábios.
- Sim - continou entusiasmado -, seria uma economia e tanto.
Nessa hora me dei conta de que estávamos percorrendo o caminho
mais longo para o meu destino. Chegava a ser irracional, a quantia de
voltas para acertar o rumo. Deixei.
- Os economistas comentam - tagalerava ele - que somos um país
rico. Não deveria existir déficit da previdência, os impostos nem
precisariam ser tão altos, o serviço público poderia ser de primeira.
O problema é que quanto mais se arrecada, mais escorre pelo ralo,
tamanha a roubalheira.
Tão observador, será que ainda se lembrava em quem tinha votado
para deputado ou senador na última eleição?
Fiz a pergunta e, depois de algum silêncio, a resposta foi não.
Pena..
Caímos num engarrafamento, cenário perfeito para aquele juiz de
plantão tecer mais comentários sobre o malfeito.
- Veja como são as coisas, os riquinhos ociosos da Zona Sul, que
deveriam pensar em quem tem pressa, acham que são donos do pedaço e vão
embicando seus carros, furando fila, costurando de uma faixa a outra,
querendo levar vantagem. A gente, que é motorista de táxi, tem que ficar
atento, porque os guardas estão de olho, qualquer coisinha eles multam.
Mas eles fazem vista grossa para as vans que transportam pessoas
ilegalmente.
Elas param onde querem, estão tomando os nossos passageiros. Como
não tem ônibus para todo mundo e táxi fica caro, muita gente prefere
ir de van.
Por falar em "caro", a interminável corrida já estava me saindo um
absurdo... Resolvi pontuar algumas coisas.
- Por que o senhor escolheu o caminho mais longo?
Ele tentou justificar:
- É que eu estava fugindo do congestionamento.
- Mas acabamos caindo no pior deles - retruquei. E por que o
senhor está usando bandeira três se não tenho bagagem no porta-malas nem
é feriado hoje? - continuei questionando.
Ele disse que estava na três para compensar a provável falta de
passageiro na volta. Claro que não, eu sabia.
Finalmente, consegui chegar ao endereço pretendido. Fiz mais um
teste com o "probo" cidadão: paguei com uma nota mais alta e pedi nota fiscal.
Ele me devolveu o troco a menos e disse que o seu talão de notas
havia acabado.
- Veja como são as coisas, seu moço - emendei. O senhor veio de
lá aqui destilando a ira de um trabalhador honesto. No entanto, se
aproveitou do fato de eu não saber andar na cidade, empurrou uma
bandeirada, andou acima da velocidade permitida, furou sinal, deu
voltas, fingiu que me deu o troco certo e diz que não tem nota fiscal!
O brasileiro esperto quis interromper, mas era a minha vez de falar.
- O senhor acha mesmo que os ladrões são aqueles que estão em
Brasília? Que diferença há entre o senhor e eles?
Eu sabia que estava correndo o risco de uma reação violenta, mas
não me contive.
Os "homens" do Planalto Central são o extrato fiel da nossa
sociedade. Quantos taxistas desse porte vemos dirigindo instituições?
Bons de discurso... Na prática...
Desembarquei com a lição latejando em mim. Quantas vezes, como
fez esse taxista, usamos espelhos apenas e retrovisor para reter
histórias alheias?
Nossas caras, tão deformadas, tão retocadas, tão disfarçadas,
onde estão? Onde as escondemos que não aparecem no espelho?
Sem a verdade que liberta, jamais estaremos livres de nós mesmos.
Ainda sonho com um Brasil de cara nova... A começar por minha
própria cara."

Delis Ortiz é jornalista, repórter especial da TV Globo, em Brasília.

domingo, 16 de agosto de 2009

Protesto estudantil no Senado Federal

AINDA HÁ ESPERANÇA NESTE PAÍS!

Veja abaixo o último protesto feito por estudantes contra o presidente do Senado, José Sarney, e toda a mesa-diretora da casa. Trata-se de um verdadeiro ato de civismo por parte dos estudantes. E também de coragem, pois os mesmos não hesitaram em dar a cara a tapa contra os truculentos e irredutíveis segurança do Senado, que rápida e brutalmente reprimiram a manifestação pacífica e democrática.

E ainda chamam o Congresso Nacional de "casa do povo"...


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Vergonha nacional!


Depois que um deputado federal afirmou, em alto e bom tom para que todos ouvissem, que estava "se lixando" para a opinião pública, chega a vez do Senado Federal mostrar a sua verdadeira face...

E o Senado continua o mesmo...

Porque a crise do Senado, pra variar, vai dar em pizza:

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Humor negro



Hoje me lembrei de uma piada que ouvi há alguns anos. Apesar de não ser muito engraçada, acho que a crítica colocada continua válida e verdadeira:

"Joãozinho tinha 12 anos. Um dia chegou em casa pedindo ajuda do pai com o dever de casa:

-Pai, olha só, a professora pediu para que a gente fizesse uma redação explicando a relação entre as seguintes palavras: poder econômico, poder administrativo, classe trabalhadora, povo e futuro do país. Mas eu não sei nem por onde começar! Você pode me ajudar?

-Claro filho - responde o pai - Vamos tomar a nossa casa como exemplo. Eu sou o poder econômico, pois trabalho e ponho dinheiro na casa. Sua mãe é o poder administrativo, pois é ela quem vai ao supermercado e compra as coisas aqui pra casa. A Zuleide é a classe trabalhadora, pois é nossa empregada e faz todo o serviço aqui. Você é o povo, porque temos que atender às suas reivindicações. O seu irmão Paulinho, por fim, é o futuro do país, porque só tem 6 meses, ainda é muito pequeno e precisa de cuidado. Entendeu?

-Hum ... não - diz menino - mas pode deixar que vou ver se consigo pensar em alguma coisa até amanhã...

Durante à noite, Joãozinho acorda com seu irmãozinho de 6 meses chorando com a fralda toda suja. O garoto, meio impaciente com a choradeira do irmão, vai atrás dos pais. Ao abrir a porta do quarto, vê que a mãe estava sozinha...

-Ué ... cadê o pai?

Joãozinho procurou pelo pai no banheiro, na sala, em todo lugar e não o encontrou. Quando passava pela cozinha, ouviu um barulho estranho vindo do quarto da empregada. Foi lá ver e, quando espiou pelo buraco da fechadura, viu que o pai tinha uma relação com a empregada muito mais próxima do que ele antes imaginava. Ele tentou em vão bater na porta e chamar o pai, mas é ignorado.

Depois disso, meio atormentado, Joãozinho volta para a cama, agora com uma idéia na cabeça. Na manhã seguinte encontra o pai no café da manhã:

- Bom dia filho. Conseguiu fazer o dever de casa?

- Consegui pai! Ontem de noite estava dormindo e achei a resposta...

- Sério? Qual é então?

A resposta do garoto:

Enquanto o poder administrativo dorme, o poder econômico f### a classe trabalhadora, o povo é ignorado e o futuro do país fica na m####!!!"

Autor desconhecido

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

As coisas vão mal no Brasil

As coisas vão realmente mal em nosso país. Exponho abaixo duas charges de Maurício Ricardo publicadas no site Charges.com sobre a deprimente situação política brasileira e sobre os efeitos da Gripe A. Por mais que sejam críticas bem humoradas e precisas, são típicos casos de piadas do tipo "rir para não chorar".

Cotidiano - Na ilha do Sarney ...



Cotidiano - Pronunciamento do Ministro



Muitas coisas se vêem no Brasil, menos ordem e progresso...