quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

HUMOR - Respostas de alunos...



RESPOSTAS DE ALUNOS INTELIGENTES...

Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas para 7 pessoas?
Aluno: Purê de batata, senhor professor!

Professor:- Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
Aluno:- Eu caminho... tu caminhas... ele caminha...
Professor: - Mais depressa!
Aluno :- Nós corremos, vós correis, eles correm!

Professor: "Chovia" que tempo é?
Aluno: É tempo ruim, senhor.

Professor: Quantos corações nós temos?
Aluno: Dois!
Professor: Dois!?
Aluno: Sim, o meu e o seu!

Dois alunos chegam tarde e justificam-se:
- O 1º Aluno diz: Acordei tarde! Sonhei que fui à Polinésia e a viagem
demorou muito.
- O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aeroporto!

Professor: Diga o nome de cinco coisas que contenha leite...
Aluno: Um queijo e quatro vacas.

Um aluno de Direito foi fazer exame oral: O que é uma fraude?
Resposta do aluno: É o que o Professor está fazendo.
O professor muito indignado: Ora essa, explique-se...
O aluno responde: Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que
se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!

PROFESSORA: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.
MARIA: Aqui está.
PROFESSORA: Correto. Agora turma, quem descobriu a América?
TURMA: A Maria.

PROFESSORA: Joãozinho, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
Joãozinho: Não professora, não preciso... A minha mãe é uma boa cozinheira.

PROFESSORA: Artur, a sua redação "O Meu Cão" é exatamente igual à do
seu irmão. Você copiou?
ARTUR: Não, professora. O cão é que é o mesmo.

PROFESSORA: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar,
mesmo quando os outros não estão interessados?
BRUNO: Professora

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Um desastre chamado Haiti

Dedico este texto a todos os soldados e civis brasileiros e de todo o mundo que estavam no Haiti, cumprindo seu dever, enquanto ninguém dava o devido reconhecimento...

Antes do fim da primeira quinzena de 2010, uma trágica notícia já tomou conta dos noticiários em todo o mundo: a catástrofe do terremoto do Haiti. De repente, o mundo parou para assistir a catástrofe que assolou o pequeno e (até antes do ocorrido) esquecido país caribenho e o sofrimento de seus cidadãos. Aparentemente a causa dos milhões de haitianos desabrigados, famintos e abandonados tornou-se a causa de toda a humanidade, inclusive dos grandes "líderes" mundiais.

Infelizmente, como o Haiti hoje, grandes catástrofes humanas somem dos noticiários com a mesma rapidez que aparecem. Assim foram os grandes genocídios na África dos anos 1990 e 2000, a grande tsunami que assolou o Sudeste Asiático e a Oceania há alguns anos, apenas para citar alguns casos ilustrativos. Assim como estes casos passados, o Haiti será mais uma vez esquecido, tanto pelos políticos como pelas pessoas comuns, assim que as câmeras de TV se desligarem e os repórteres saírem.

O Haiti já era um desastre muito antes do terremoto. Um Estado muito fraco (ou "falido", como gostam de dizer os intelectuais ocidentais), onde já era antes necessária a presença da ONU para estabilizar e manter a ordem no país na forma da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas para o Haiti (MINUSTAH). Considerado o país mais pobre de todo o continente americano, o Haiti já tinha infra-estrutura (tanto econômica, quanto política e social) bastante frágil antes dos eventos da semana passada.

Sem dúvida é comovente ver o ímpeto humanitário advindo de todos os cantos do globo em assistência ao Haiti. Vários países até então totalmente ausentes do Haiti já disponibilizaram grandes quantias em dinheiro, soldados, navios, equipamento militar, médicos, doações e tudo o mais que for útil na reconstrução. Celebridades já estão se organizando, promovendo grandes eventos a fim de arrecadar fundos. Porém, fica a pergunta: até quando?

Será que a preocupação das grandes potências, das celebridades e de todos que se apresentam como bons samaritanos agora continuará voltada a este pequeno país do caribe quando a poeira já tiver baixado? Muito provavelmente (e tristemente) não.

Com o tempo os norte-americanos voltarão suas atenções para as eleições parlamentares, para a Guerra Contra o Terror e para outros lugares onde seus verdadeiros interesses estejam, e assim farão os europeus, os chineses e todos os outros. Em aproximadamente seis meses, o Brasil e o mundo estarão eufóricos com mais uma Copa do Mundo, e as câmeras se voltarão para a África do Sul, sem se preocupar com a situação do Haiti. A triste realidade que a história nos ensina é que, com o tempo, tudo volta ao padrão (seja ele qual for).

Muito provavelmente, passada a "febre" do Haiti, as únicas autoridades que discutirão ainda o assunto serão os chefes de Estado dos países componentes da MINUSTAH (em que se destaca o Brasil) e, muito provavelmente, estarão ansiosos para o fim de seu mandado para que seus soldados possam retornar para a casa. Quase certamente, o Haiti será tema da agenda apenas destes 19 países cujos soldados usam os capacetes azuis da Missão e da ONU.

Espero estar enganado, mas provavelmente o Haiti será reconstruído, e não verdadeiramente construído. A grande maioria dos governos que se fazem presentes no Haiti (incluindo o nosso, que até então estava ansioso para retirar seus soldados do país e já anunciou a disposição em dobrar o seu contingente lá presente) não está preocupada em tornar este país estável, com um Estado presente e onde seus cidadãos desfrutem de um mínimo de bem estar. Apenas estão buscando a glória e o prestígio de saírem desta cena como heróis.

Esta glória, entretanto, não há de ser destes oportunistas. Os verdadeiros heróis desta história já não estão mais entre nós para contar a sua história. Foram vitimados pelo evento que proporcionou todo o "espetáculo", cumprindo seu dever quando a grande mídia internacional estava ocupada com outros assuntos. Os verdadeiros heróis literalmente deram sua vida pelo Haiti! Morreram soterrados muito longe de suas casas e de suas famílias quando quase ninguém se importava com o que se passava naquela ilha.

Resta saber se seus nomes serão realmente lembrados, ou se cairão no esquecimento, junto com a situação do pequeno país caribenho, quando a câmera parar de gravar...

Luiz Gustavo Aversa Franco
Brasília, DF - 19 de Janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Anos 2000: a verdadeira década perdida

As quatro maiores falências da história aconteceram nos 2000:

1 - Lehman Brothers (financeiro):
US$ 639 BILHÕES

2 - Worldcom (comunicações):
US$ 103 BILHÕES

3 - Enron (energia):
US$ 63,4 BILHÕES

4 - Conseco:
US$ 61,4 BILHÕES

E depois reclaman dos anos 1980...

Fonte: Super Interessante


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O Homem de R$ 1 Bilhão - Gim Argello

O Homem de R$ 1 Bilhão

Poucos entendem como o ex-corretor de imóveis e hoje senador Gim Argello conseguiu ampliar seu patrimônio em 10 mil vezes em pouco mais de 25 anos

Sérgio Pardellas e Hugo Marques


“Deus queira que um dia aconteça de eu ter R$ 1 bilhão”

Gim Argello, senador (PTB-DF)

Na primeira semana deste mês, o senador Gim Argello (PTB-DF) desembarcou na antessala da Presidência do Senado exibindo um indisfarçável sorriso no rosto. Diante dos olhares de expectativa de parlamentares do PMDB, entre os quais os senadores Renan Calheiros (AL) e Wellington Salgado (MG), Argello justificou tamanha felicidade: “Alcancei meu primeiro bilhão de reais”, disparou, para a surpresa dos colegas. Aos 47 anos, Argello personifica o milagre de Brasília. A capital federal não possui indústrias, grandes multinacionais nem de longe é o coração econômico do País. Mas é uma cidade onde as pessoas usam a proximidade com o poder como trampolim para o mundo dos grandes negócios. Esse é o caso do senador do PTB, que, depois do escândalo do mensalão do DEM, desponta entre os prováveis candidatos ao governo do Distrito Federal em 2010. À ISTOÉ, em entrevista rápida, Argello nega o que vem afirmando aos colegas senadores. Argello iniciou a carreira empresarial há 25 anos, como corretor de imóveis. Tinha um patrimônio que não chegava aos R$ 100 mil, ou seja, 10 mil vezes inferior ao que ele anda alardeando pelos corredores do Senado. Graças à bem-sucedida atividade de corretagem, ele conseguiu multiplicar seus bens por três em menos de uma década. Mas foi com a política que viu seu patrimônio crescer de forma meteórica. Desde que foi eleito deputado distrital pela primeira vez em 1998, Argello não parou de acumular bens. Em 2006, o parlamentar declarou à Justiça Eleitoral patrimônio que somava R$ 805.625,09. Mas só a sua casa de 872 metros quadrados, na Península dos Ministros, área mais nobre de Brasília, localizada próxima à residência do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), está avaliada em R$ 5 milhões. Segundo apurou ISTOÉ, o senador do PTB também é proprietário de rádios, jornais e uma franquia da Empresa dos Correios e Telégrafos Setor Comercial Sul (SCS). Dona de uma extensa carteira de clientes, a agência dos Correios, de acordo com especialistas do setor, ostenta um faturamento anual de cerca de R$ 100 milhões, o mais alto entre as 27 franquias da ECT no Distrito Federal.

A maioria das empresas que Argello controla está registrada no nome de parentes e assessores. Desde 2007, por exemplo, há registros na Junta Comercial de sociedade de um de seus filhos, Jorge Affonso Argello Júnior, nas empresas Grid Pneus e Garantia Pneus e Serviços Automotivos. O capital integralizado da Grid é de R$ 1,6 milhão, e o da Garantia, de R$ 2,8 milhões. A Gris, segundo Argello, já teria sido vendida por Jorge Affonso. Em 2007, ele desembarcou no Senado timidamente, como suplente de Joaquim Roriz , que renunciou ao mandato. Em pouco tempo conquistou a confiança de Calheiros e Sarney. Num atestado de força política, o petebista emplacou o assessor técnico de seu gabinete parlamentar, Ivo Borges, numa das cinco diretorias da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Como líder da bancada do PTB, com sete votos decisivos para o governo no Senado, Argello também se aproximou da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a quem costuma chamar de “chefa”. A amizade com Dilma foi conquistada durante caminhadas matinais ao lado da ministra, que mora no mesmo bairro do senador. Argello orientou seu jardineiro a avisá-lo sempre que Dilma se preparava para caminhar. Quando ela despontava no horizonte, Argello começava sua sessão de alongamentos, que só terminava quando Dilma cruzava com ele.
O rápido enriquecimento de Argello também lhe rendeu pendências na Justiça. Ele responde a processo no STF por lavagem de dinheiro, crimes contra o patrimônio, apropriação indébita, ocultação de bens, peculato e corrupção passiva. O processo tramita em segredo de Justiça, e não se conhece em detalhes o teor da acusação sobre operações financeiras que Argello não conseguiu identificar. O senador do PTB também foi acusado de envolvimento num esquema de mudança de destinação de lotes na Câmara Distrital. Pelo esquema, áreas rurais desvalorizadas são transformadas em áreas residenciais e áreas para restaurantes viram disputados lotes para postos de gasolina. Esse esquema também teria funcionado nos condomínios de Brasília, pendentes de legalização. A empresária Rosa Lia Fenelon revelou à ISTOÉ que Argello exigiu 100 terrenos em sua propriedade, o Condomínio Pousada das Andorinhas, para legalizar toda a área na Câmara Legislativa, à época em que era deputado distrital. “Tive de passar 100 lotes para pessoas indicadas por Argello. Fui extorquida”, acusa Rosa. Quando procurada por Argello, em 2001, Rosa estava vendendo os terrenos a R$ 30 mil cada um. Hoje, é impossível comprar um lote por menos de R$ 300 mil na região. Rosa afirma que todos os terrenos foram entregues a assessores e parentes do senador. “A gente não consegue legalizar nada em Brasília se não for através da corrupção”, lamenta, explicando que Argello foi pessoalmente à sua casa para cobrar o dízimo. O senador desmente as acusações e diz que nunca fez negócios com Rosa e nunca autorizou ninguém a falar em nome dele com a empresária. Sobre seu suposto patrimônio bilionário, desconversa. “Deus queira que isso um dia aconteça”.

Fonte: Istoé

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Crepúsculo da velha década, alvorada da nova...

"Tudo que devemos decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado."
(J.R.R. Tolkien)


A meia noite de ontem para hoje foi, de certa forma, especial, até mesmo para uma noite de revellion. O fim de 2009 e o início de 2010 marcam não apenas a virada do ano, mas o começo de uma nova década. Acabou a primeira década do século XXI. Antes de fazer desejos e planos, é necessário olhar para o passado, refletir sobre o que se passou nos últimos 10 anos e ponderar o que será desta nova década e do resto deste século.

Os anos 2000 foram especialmente marcantes para mim. Foi a década em que cresci, me conheci como pessoa. Comecei esta década como apenas uma criança, hoje sou adulto (embora ainda muito jovem). Nestes 10 anos que passaram aprendi, aos poucos, a ver o mundo como realmente é. E o que aos poucos eu via não era nada agradável. Nestes 10 anos vi muita tristeza, desilusão e decepção à minha volta.

Se os anos 1990 foram a década da promessa, os 2000 foram sem dúvida a década da decepção! Nesta década recém acabada vi muitas grandes mudanças, mas grandes (e tristes) permanências também.

A tecnologia (talvez o verdadeiro Deus que governe nosso pequeno canto do Universo) tem moldado nossas vidas e nós mesmos. Cada vez mais, cada vez mais rápido. Os enormes avanços tecnológicos nas mais diversas áreas (tanto as já existentes como as novas) mudaram consideravelmente nosso mundo. Tecnologias antes embrionárias e luxuosas tornaram-se necessidades básicas do dia-a-dia como nossas necessidades biológicas mais básicas. Coisas como internet, computadores portáteis, telefones celulares, apenas para citar os mais importantes passaram a ser tão importantes como nossas casas. Simplesmente não se imagina mais o mundo sem tais aparatos. Tudo isto têm tornado a vida mais cômoda, mais fácil, mais prática. Este talvez seja um dos maiores legados desta década.

Porém, este enorme ganho em progresso vem acompanhado de um custo exorbitantemente alto...

Se antes tínhamos dúvida, hoje temos certeza: estamos cada vez mais destruindo nosso planeta, nossa própria casa! Acredite, não estou aqui para fazer mais um discurso batido simplesmente a respeito do aquecimento global. Alguns duvidam de sua existência, assim como outros duvidam da existência do Holocausto. Enfim, de uma forma ou de outra, não é preciso grande genialidade para perceber os danos que nosso tão cultuado progresso tem trazido para este mundo. Basta atentar-se para o fato de que a maior conferência multilateral da década, a maior reunião de líderes mundiais dos anos 2000, foi estruturada em torno deste tema. A famosa (e infame!) COP-15, que deveria ter sido símbolo de avanço mostrou-se como expressão perfeita da palavra "fracasso". Os chamados "líderes" mundiais mostraram que não estão prontos para cooperar uns com os outros, que ainda estão muito ocupados com seus próprios umbigos e que sua visão ainda está bastante embasada pelo véu das fronteiras nacionais. Infelizmente, a degradação ambiental não conhece fronteiras, limites orçamentários ou empecilhos políticos. Assim é a natureza, infinitamente generosa e implacável.

Aliás, a fracassada Conferência em Copenhague no fim da década mostrou mais um dos grandes fracassos desta década: a diplomacia! Se o século XX como um todo foi um século nascido das chamas do combate a que viveu nas sombras da guerra, a primeira década do século XXI não se mostra nem um pouco diferente. As grandes tragédias desta década são exemplo claro de que, na maior parte do tempo, o ser humano de hoje conhece apenas a linguagem da força. Perguntem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, das invasões do Iraque e do Afeganistão, do eterno conflito Árabe - Israelense e das vítimas de repressão em todos os cantos do mundo. Infelizmente, não é a diplomacia ou o comércio que marcam o relacionamento entre os povos, mas sim a guerra! O grande palco das relações internacionais não é a ONU, mas sim o "bom e velho" campo de batalha!

Triste conclusão, porém verdadeira! Embora coisas como o Nazismo, a União Soviética e a Guerra Fria não passem de história, muito do que tais coisas representaram continuam presentes: violência, opressão, medo, destruição.

Com ou sem tecnologia, continuamos hoje o que éramos a dez, cem ou mil anos atrás: apenas frágeis seres humanos. Ainda morremos de fome, de doenças diversas, de efeitos diversos da guerra e ainda vivemos com medo. Por mais grandiosas que sejam, as maravilhas da tecnologia ainda não nos tornaram melhores que nossos antepassados, não nos trouxeram paz, saúde , sucesso e felicidade (os sempre presentes desejos de ano novo, onde quer que ele seja comemorado).

Por que então comemorar o início de uma década que carrega os mesmos males do passado? Porque, apesar de todo este mal, ainda somos seres humanos. Junto com o medo, carregamos também de nossos antepassados a esperança de um futuro melhor. O que fazer de nosso futuro então?

Somos únicos em nossa existência, e cada um de nós vê uma luz diferente no fim do túnel (mesmo que esta seja precedida por um tiroteio). Porém, todos vêem e buscam a luz! Basta-nos apenas a coragem de fazer o que é preciso para alcançá-la. Independentemente de nossos objetivos e preferências pessoais na vida, deveríamos todos fazer o mesmo voto de ano novo a cada revellion (e a cada novo dia): ser uma pessoa melhor!

Que 2010 seja um ano melhor que 2009, e que possamos ser melhores neste ano e nesta década do que fomos nos passados...

Luiz Gustavo Aversa Franco
Brasília -DF
01 de janeiro de 2010